Nas terras de Melide dizem que no passado houve uma grande batalha neste ponto. Enquanto lutavam, um dos chefes do exército ordenou a mil homens que avançassem na sua posição para tomar o forte do seu oponente. E mandou-os gritando "Mil, ide!".
Esta lenda engraçada que ainda se ouve nas terras de Melide é apenas uma das muitas histórias que se contam em torno do nome da vila. Murguía fá-lo vir do bravo soldado Milhert; Cabeza Quiles recolhe a hipótese do caudilho maometano Abdalá ben Melik, que travaria uma batalha em 812 às margens do rio Furelos; e Alvarez Carballido fala de uma suposta fundação da cidade de gêmeos monozigóticos, em latim MELLITIUS.
Apesar de errada, a tese de Carballido não está muito longe daquela que poderá ser a hipótese mais possível, defendida por Martínez Salazar, Joseph Piel ou Taboada Roca, que faz derivar Melide, do apelido MELLITUS, formado sobre uma base latina MEL MELLIS, "mel", mas o sufixo onomástico -ITUS. Estaríamos, portanto, diante de um genitivo de possessão *(villa) Melliti, ou seja, a Villa de Mellitus, mas não de gêmeos.
Esta teoria, e outras, aparecem recolhidas na obra Toponimia do Concello de Melide, obra de Joaquim Vázquez Rodríguez.
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