Galicia Nomeada participou numa jornada do Consello da Cultura Galega sobre a salvagarda do Património Cultural Inmaterial

Na quinta-feira, 13 de novembro, o Consello da Cultura Galega (CCG) acolheu uma jornada dedicada a analisar a situação e a proteção do património cultural vivo. Com o título “A salvaguarda do patrimonio cultural imaterial de Galicia”, a sessão pretendeu pôr em destaque as carências existentes no tratamento atual do património cultural galego e explorar o potencial do trabalho em rede e colaborativo que está a ser desenvolvido no nosso território. 

O encontro, que se abriu com a apresentação de um relatório elaborado pela secção de Património do CCG sobre a situação e a salvaguarda do património imaterial, contou com a presença de especialistas na matéria que salientaram a importância de proteger o património imaterial galego e de avançar no seu reconhecimento.

Neste interessante evento, cujo programa pode ser consultado no site, as organizadoras, Teresa Nieto e Ana Lavandeira, quiseram reservar um espaço para a experiência de salvaguarda do património cultural imaterial levada a cabo com sucesso há 5 anos pelo projeto colaborativo Galicia Nomeada

Com o título “Galicia Nomeada: un modelo de plataforma colaborativa para a recolleita de patrimonio cultural imaterial”,  Vicente Feijoo Ares, coordenador técnico da plataforma, explicou o funcionamento desta ferramenta digital para a salvaguarda e difusão da microtoponímia galega e de toda a tradição oral a ela associada, já que a nossa toponímia faz parte dos bens de interesse cultural tal como estipula a Lei 5/2016, de 4 de maio, do patrimonio cultural de Galicia. Também se apresentou o processo de criação da plataforma colaborativa e os resultados obtidos nestes 5 anos desde a sua implementação: conseguiram resgatar até agora mais de 100.000 nomes de leiras, fontes, montes, ribeiros, penedos... e contam com a participação de mais de 4.000 utilizadores e utilizadoras, entre os quais se incluem muitas pessoas particulares, mas também associações, escolas, câmaras municipais, comunidades de montes... de todo o território galego. 

Na sua intervenção, que pode ser revista no canal de YouTube do Consello da Cultura Galega, destacou o potencial das novas tecnologias e da colaboração comunitária para preservar e transmitir saberes, tradições, expressões orais e modos de vida que constituem a identidade cultural da Galiza.

Desde o Galicia Nomeada queremos agradecer ao Consello da Cultura Galega e, em particular, a Teresa Nieto e Ana Lavandeira, o convite para participar nesta interessante e necessária sessão sobre a salvaguarda do nosso património imaterial.

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